Caixa recusa proposta do Corinthians para quitar Neo Química Arena.

Em novembro de 2023, a Caixa Econômica Federal e o Corinthians emitiram um comunicado contando que o clube alvinegro fez uma proposta para quitar o que deve pela Neo Química Arena. Meses depois, o banco rejeitou o acordo.

O então presidente Duilio Monteiro Alves, na época, propôs pagar R$ 531,51 milhões no total. O negócio tinha como objetivo realizar o quitamento da dívida com o repasse do dinheiro recebido da Hypera Pharma, responsável naming rights do estádio, além de créditos que seriam adquiridos em contratos de FCVS (Fundo de Compensação de Variações Salariais). A proposta, porém, foi negada pela Caixa por ser considerada "inviável".

O atual presidente do Corinthians, Augusto Melo, soube da recusa e já planeja sua ida para Brasília. A viagem terá como objetivo uma nova conversa com representantes do banco para tratar do assunto.

Nos planos do clube alvinegro, R$ 356 milhões seriam abatidos com os valores recebidos pela Hypera Pharma. Os outros R$ 175 milhões ficariam na responsabilidade de contratos de FCVS.

As iniciativas foram negadas por: Valores Hypera Pharma: Caixa pontua que o crédito não pertence formalmente ao Corinthians, mas sim ao "Arena Fundo de Investimentos", que é hoje de propriedade do clube e é o responsável pelo pagamento do estádio;

Contratos FCVS: Caixa diz que os créditos não são aptos aos fins pretendidos na proposta de quitação.

Recentemente, vale lembrar, Carlos Antônio Vieira, presidente da Caixa, deu a sugestão de desmembrar a Neo Química Arena para os próprios torcedores corinthianos.

"A solução para o Corinthians está encaminhada. Mudou a diretoria e eu ainda não fui procurado por eles, mas já evoluiu. Em resumo, o Corinthians quer pagar a dívida com títulos e eles teriam que captar esses títulos para fazer o pagamento da dívida. Eu falei com eles que era uma coisa muito difícil. O que eu propus é que seja criado um fundo de investimento, de forma que os próprios torcedores possam comprar cotas, tornando-se sócios, transformando-se em 'donos' da Arena Corinthians", revelou Carlos em entrevista exclusiva à coluna Futebol Etc do Jornal Brasília.

É importante ressaltar que as negociações entre o Corinthians e a Caixa acontecem desde a abertura da Neo Química Arena. As falas de Carlos aconteceram após a última proposta feita pelo clube.

Por Rubinilson | 13/02/2024 às 13h25